quarta-feira, 8 de fevereiro de 2012

Pureza...


Ano de 1929.

Uma vez, durante a Santa Missa, senti a proximidade de Deus de uma maneira muito especial, apesar de me defender disso e me afastar de Deus. Fugia muitas vezes de Deus porque não queria ser vitima do espirito maligno, como muitas vezes me diziam que eu era. E esta incerteza durou muito tempo. Durante a Santa Missa, antes da Comunhão, havia a renovação dos votos. Quando saímos dos genuflexórios e começamos a recitar a fórmula dos votos, Jesus colocou-se de repente, ao meu lado em vestes brancas, cingido por um cinto de ouro, e disse-me: Concedo-te o eterno amor, para que a tua pureza seja sem mácula e como prova de que nunca sofrerás tentações de impureza. - Jesus tirou seu cinto de ouro e cingiu com ele a minha cintura. A partir desse momento, não sinto nenhum tipo de tentações contra a virtude nem no coração, nem na mente. Compreendi mais tarde que essa tinha sido uma das maiores graças que a Santíssima Virgem Maria havia obtido para mim, porque Lhe pedi essa graça durante muitos anos. Desde então, a minha devoção a Nossa Senhora cresceu mais. Foi Ela que me ensinou a amar a Deus interiormente e em tudo cumprir a Sua santa vontade. Sois a alegria, ó Maria, porque por Vós Deus desceu à Terra e ao meu coração.

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Diário de Irmã M. Faustina Kowalska
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